sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Relatos da madrugada. Noite dois: 25 de setembro de 2009 – 02:46 AM

Ele a olhou e sorriu... Ela o olhou e gargalhou.

Ele detestava o frio que sentia, então ateou fogo em sua casa e foi dormir...

Sem mais.

02:58 AM

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Relatos da madrugada. Noite um: 23 de setembro de 2009 – 04:46 AM

A partir daqui, começa a saga. Relatos da madrugada...

Não necessariamente serão escritos na madrugada, mas terá este nome pela certeza da maioria. Será como um diário, mas não com os pensamentos exatos... Ou não! Simplesmente será! Repassado em palavras o que sinto e penso. Sem mais explicações...

Hoje não foi um bom dia... Na verdade não foi um bom fim de semana, nem um bom começo. Espero que melhore! Ao menos obtive algumas respostas, recebi algumas boas noticias... Agora vago, sem ir a lugar algum. Simplesmente caminho pelos meus pensamentos. Tentando acalmar-me e encontrar paz. Difícil dormir assim. Cansado mentalmente, mas totalmente perdido nas perguntas. Perdendo horas e mais horas. Pensando em possibilidades, escolhas e caminhos... Atormentado pelos próprios pensamentos, causando uma tormenta em minha cabeça.

Eu escolhia a dedo os desastres, caminhava pela praia devastada pela maré nervosa, que incansavelmente, castigava a costa da praia de minha mente... Esvaindo em sangue, deixava para trás um rastro que as ondas apagavam, passo a passo. Fora desta metáfora... Nada mais que a realidade, nua e crua! A tela do meu computador, clareando a sala escura, dando um tom obscuro à vida. E eu imaginava-me vasculhando antigos escritos meus, escrevendo pensamentos em papéis rabiscados, e logo após os amassando e jogando-os dentro da lata de lixo. Assim como um jogo para distrair a mente. Mesmo que isto fosse somente imaginação, satisfazia-me com a idéia de livrar-me dos pensamentos que incomodavam... A boca amarga e seca, pela nicotina, ou pela falta dela! Mais um dia passado, mais um dia lutando contra o coração, tentando dar espaço para a razão. Assim como um louco luta contra si para obter as respostas das perguntas mais indigestas pela sociedade. “O que será que pensa ele?”. Você não se pergunta? Mesmo quando vê os loucos de desenho, a enrolar os dedos? Estranho saber sobre a complexidade da vida... Ser exata e duvidosa. Diferente, mas igual, monótona e surpreendente ao mesmo tempo. Porque não morrer amanhã, mesmo que sabendo da morte certa mais tarde... Porque amar alguém que não nos ama? Correr atrás, desgastar-se, talvez até criar uma certa aversão a pessoa e logo após passar por tudo isto, mas com outro ser... E pior ainda... Porque gostar e não falar? Não sentir, reprimir-se, negar-se a dádiva de estar ao lado de quem te faz bem? Estranho não? Mas esta... É a maravilha de existir... Eu entrego-me de corpo alma, sem pensar, pois não sei quanto tempo ainda tenho, se tempo tenho... E se teria outra chance. A vida é curta e cheia de vontade de passar-me rasteiras... Por isto vivo intensamente cada momento... Pois a eternidade... Nada mais é que um momento vivido intensamente. Quando vives um dia assim, com vontade, com gana de vida... Não o lembra por todo o resto de tua vida?

Este sou eu a pensar em ti... A entregar-me de corpo e alma. Sem medo de viver, mas aqui... Somente aqui. À frente de meu computador, pois ele não manda-me sumir, não pede-me para esquecer ou dar as costas. Enfim... Sabes que amo-te e o motivo de minha tormenta é não entender-te. Na verdade subentendo. E nego-me a enxergar e seguir, por puro medo... Enxergo além de teu corpo... Talvez tua alma. Talvez um pouco mais de cor e menos roupas (sem duplo sentido). A finco, no exato. Como o ser veio... Puro, ingênuo e amante por natureza. Por fim amasso mais um escrito em minha mente e concluo a obra... Com um simples “Eu te amo!” Escrito à areia da costa de meus pensamentos. Logo a maré apagará e terei que escrever outra coisa...

5:25 AM

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

um pedido de desculpas...

Por certas vezes agimos na raiva, e temos atitudes realmente insensatas...
De fato, palavras machucam mais que alguns destes atos. A uns dias atrás tive um momento de raiva e passei em palavras o que jamais deveria ter passado... Agora faço de minhas palavras, sentimentos... Tenho vontade de mostrar-lhe o mundo. Gostaria de ter a chance de apresentar um por do sol, ou até mesmo um nascer... Isto depois de uma madrugada a luz da lua... Queria estar ao teu lado em qualquer momento... Sejam eles bons ou ruins. Mesmo que em minha vida existam monstros que me atormentem, estaria sempre inabalável! Queria ser a rocha pra te proteger do mar, mas também queria ser o mar... Para poder te molhar, ser maleável o suficiente para te agradar ou ser forte para te negar algo, isto em momentos que precise. Trocaria meu dia pela noite, minha água pelo vinho e mesmo que estiver triste sorriria! E talvez faria você sorrir...
Deixe de lado tudo aquilo que foi dito (escrito) e por favor, me de um sorriso!