sexta-feira, 30 de abril de 2010

4:07

E nenhuma idéia de mudança...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A carta. (O grito abafado)

Durante muito tempo eu guardei estas palavras que me pertubam... Pertubação com uma data de inicio exata. Foi como um pesadelo... Peso imaginario, que se faz verdadeiro, que me fez perder o senso, mudar completamente, a esmo. Até então não havia percebido o que de ruim isso me trouxe. Um estado de coma, induzido por mim mesmo... Mas eu acordei, como alguém que é ressucitado após uma parada cardiaca. Foi assim que me senti! Uma vontade imensa de gritar, soltar estas palavras ao vento, para que possa saber... Fiquei calado por muito tempo, mas agora não posso mais suportar o peso destas palavras.

Eu fingi ser forte, fingi suportar... Mas não... Eu só pensava em pedir-lhe para ficar, eu seria capaz de me ajoelhar, implorar e te prometer o que jamais eu poderia cumprir, mas tentaria. Seria insensato, seria uma mentira, mas eu gostaria de ter o poder de te fazer ficar. Eu segui a razão... Afinal, o que eu poderia lhe oferecer? Infelizmente, eu sabia que não poderia fazer nada! Que eu não seria um beneficio em sua vida. Não poderia lhe impedir de tentar alcançar seus sonhos. Mas saiba... Se eu pudesse realiza-los, não hesitaria! E a única forma que eu poderia ajudar naquele momento, seria mentindo, que ficaria tudo bem, que eu não me importava com a sua partida. E se fosse preciso você me odiar para que você pudesse ser feliz, eu seria o seu mal. Só me restaram alguns dias, que eu não pude fazer com que fossem os melhores de sua vida. Isto me machuca, me corroe aos poucos. Saber que, talvez, aqueles seriam meus ultimos dias ao teu lado e, eu não poderia fazer nada, além de ficar ao teu lado... Me perdoe por mentir, por fingir que não estava acontecendo nada, eu precisava daquilo. Era o meu alicerce, saber que ao menos, eu teria as lembranças de que tentei te fazer sorrir. É dificil aceitar que o grande amor da sua vida está prestes a partir, mais dificil ainda, é tentar mostrar que isto não abala... Não fiz por mal! Eu só queria que você pudesse partir em paz, sem se preocupar com algo a mais que seu futuro. O que mais importava pra mim, era sua felicidade, e eu não poderia te privar disto! Eu via em seus olhos, o quanto almejava esta partida, e sabendo disto, tive que ser forte... Por vezes deixei o sentimento falar mais alto, me perdoe por isto, foram momentos de egoísmo. Momentos em que meu coração gritava, e me agredia, pedindo para que eu tomasse uma atitude. Mas o que eu poderia fazer? Dizer que te amo? Isto (acredito eu) não era nenhuma novidade... Me perdoe por não ter o suficiente para evitar tudo isto, me perdoe por não saber agir de modo correto, me perdoe por te preocupar, e tentar fazer você duvidar de seus sonhos. Foram atos desesperados.

Mas agora, você não vai mais voltar, e minha angustia não vai passar, eu vou viver assim. O que me resta, é observar o teu crescimento, mesmo que ao longe, só para ver que, hoje... Você pode sorrir, olhar para sí mesmo e dizer: “Eu consegui!”

Isto já me fará um tanto feliz.

Acredite, por favor... Você, e somente você é o amor de minha vida, nada mudará isto...

Não importa o que aconteça... Só quero que saiba que te amo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mais um protesto não lido

A cada dia que passa, vejo mais e mais desgraças acontecendo, Mas não vejo atitudes que possam mudar isto. Não falo sobre as coisas naturais... Estas não podem ser evitadas, é um triste “destino”, talvez castigo. Sim! Castigo.

Castigo para toda essa ignorancia, arrogancia e pobreza de espirito.

A todo instante, sinto-me observado. É como se não existisse vida a sós... É como se todos dependensem de todos. O costume não é viver de imagem? Não se vive pelo espelho? E qual é a imagem refletida? É o próprio rosto, ou de outro ser? Eu imploro por estas respostas... Pois refletesse no espelho, mas vive-se pela imagem de outros. Duvidas, confusões, falsidade demais... Isso é a realidade atual. Pouca cultura, nada de beleza interior, nada de honra, sobriedade, sensatez... O que resta é viver de hipocrisia, futilidade... Mas eu prefiro morrer a viver nesta sujeira! Não preciso duvidar dos outros, nem viver em função de outros. Eu faço escolhas, e não me interessa se vou estar dentro dos padrões... Esta idéia ilusória que existe um propósito para diferenciar, estabelecer padrões e classificar pessoas ou coisas. Isto só serve para gerar pré-conceitos, conflitos e discussões.

Pelo que vejo os reais valores foram esquecidos. Tornaram-se meras desculpas para um desfile de egos... Melhor... Uma guerra!

Por poder...Territorial, pessoal, ou por simplesmente... Mostrar quem manda.

Isto vale a pena? Vale a morte? A perda de um amigo? Afinal... Para que serve tudo isto?

Quando se obtem o poder, o que vem depois? Uma imposição de idéias ou atos? Os que estão abaixo do poder, deverão seguir as regras de quem ganhou? E então... O sentido disto... Qual é? Transformar o mundo em um lugar onde todos são iguais? Se me lmbro bem, esta era a idéia básica do nazismo... E isto foi considerado tirania. Porque hoje é considerado positivo?

Não há sentido algum... Julgar o ato alheio como falho, e tomar para sí o mesmo ato como algo útil. Um tanto contráditório, não?

O mesmo serve para pessoas que se julgam algo, e não fazem metade do que falam.

Enfim... Nego-me a participar disto.

E deixo a frase que diz respeito ao atual momento, frase que a algum tempo... Adotei como filosofia de vida.

“Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos (Confúcio)”

Não precisei ler uma obra sequer dele para saber que meus atos não devem estar longe do que falo. Mas já julgando (talvez precipitadamente), muitos precisam.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Questione-se...

Tenho coragem para fazer tudo aquilo que tenho vontade.

Por conta disto... Sou criticado, julgado, questionado.

Sempre me pergunto se, estas mesmas pessoas, que teimam em tomar conta da minha vida, têm a mesma coragem. Até então, não vejo nada de agressivo nas coisas que faço e, se existe alguma agressão, ela é feita somente a mim! Claro! Não enxergo nas coisas que faço, agressão alguma; são experiências! E as vivo intensamente.

A todo instante, vejo pessoas se martirizando por não tomar certas atitudes ou, por não fazerem aquilo que têm vontade. E porque tenho de ser assim?

Quando escuto criticas... Não as construtivas, mas sim as arrogantes. Que lhe impõe a forma de pensamento, ou ideologia de quem lhe aponta o dedo. Quando isto ocorre, em meu pensamento surge um turbilhão de perguntas... Coisas como: “E o que você tem a ver com isto?”, ou, “Porque se incomoda tanto, se as coisas atingem somente a mim?”. Se eu estou satisfeito, porque me perturbar? Claro que, se for algo que atinja a outras pessoas e, de forma má... Você está sujeito a escutar todo tipo de critica. E não espere nada de bom grado! Mas quando a questão está em sua forma de “levar” a vida, ou como você gosta de se vestir... Entre tantas outras atitudes que, dizem respeito somente a quem toma tais atitudes pra si. Estas criticas, soam apenas como uma coisa... Inveja!

Se tenho coragem de alargar meus lóbulos a ponto de passá-los pela cabeça... Qual é o mal que faço a terceiros? Se uma pessoa sente-se bem vestindo uma calça rosa, qual é o mal que ela faz a terceiros? Não vejo mal algum! Então porque criticar estas atitudes, a ponto de deixar a cabeça do individuo tão confusa? É querer que todos sejam iguais e, não façam o que satisfaz a si próprio. É um tanto egoísta impor suas idéias a outras pessoas, não? E mais... Hipócrita a ponto de, por certas vezes, estas mesmas pessoas que criticam hoje, mais tarde, tomarem as mesmas atitudes que julgavam erradas.

Eu penso que, somos únicos! Cada qual no seu lugar, em seu ideal. Até o ponto que isto não faça mal aos outros. Somos mutáveis. É impossível comparar-se ao mundo inteiro, por todo o tempo. Não somos iguais um ao outro e, nunca vamos ser! Cabe a cada um, colocar-se em seu lugar e respeitar estas diferenças. Pois são elas que fazem termos interesse em conhecer pessoas novas, viver novas experiências, ter medo do que não conhecemos e, manter-nos com cautela. Que sentido teria a vida se todos fossemos iguais? Porque você sairia na rua, se você soubesse como todos seriam? E o pior... Iguais a você ou a mim! Imagine que mundo sem graça?! O que seria dos cabelos alisados, se todos gostássemos de “black power”? Ou dos “normais”, se todos gostássemos dos tatuados. Questione-se!