A todo momento, somos manipulados com falsas informações ou falsas ideologias. Até mesmo, somos ditados sobre o que fazer e, quando fazer. Somos martelados com idéias de como devemos ser ou como somos realmente. Por vezes, posso ver a mensagem por trás de algumas cenas, e sentir o que realmente aquilo quer dizer. Como em uma cena de novela, em que se passa no subúrbio de uma cidade cenográfica, onde existe um bar e todos os que o frequentam, são pessoas "pobres". Neste bar, o que acontece, é o que querem ditar. Por exemplo: A maioria das cenas, há um grupo tocando samba, um outro grupo reunido em outra mesa conversando... A parte em que as pessoas tocam samba, estão todos sorrindo e cantando. Na outra mesa, a conversa, é basicamente uma "fofoca" sobre algum integrante do grupo tocando, ou sobre o grupo todo. Todos estão bebendo e se divertindo. A um certo momento, as pessoas que estavam conversando, juntam-se ao grupo tocando e cumprimentam a todos, como se a conversa não fosse nada demais. Após alguns instantes, uma outra cena começa... Um rapaz chega eufórico, chamando a dona do bar. Ele a chama e começa a contar o que se passa com a vizinha. Isto tudo junto ao festejo, aos sorrisos. Em outro lugar da mesma cidade, na mesma novela; uma outra cena se passa em uma casa de classe média alta. Um almoço. Todos sentados a mesa, quando uma conversa se inicia. A filha mais nova de um casal rico, começa a comentar sobre a vida de um amigo quando é interrompida pelos pais... "Não fale dos outros minha filha, é feio!"
Isto é um exemplo chulo, do que realmente acontece na televisão. A trama que diz "imitar a vida", na verdade, dita (de uma forma oculta) como as classes devem se comportar. Sendo que isto acontece em todas as classes. Fora coisas pequenas que passam desapercebidas. A empregada, na maioria das vezes é negra, assim como os que representam pobres. Os ricos, quase sempre são brancos e bem arrumados.
Claro que isto não foge muito a realidade. Mas o que se passa é... Uma forma oculta de ditar as pessoas, como elas devem se portar perante a sua classe social.
Parece mais uma destas teorias de conspiração, não? Na verdade não mesmo... Se prestarem bastante atenção; as religiões, as classes sociais, entre outras coisas... São retratadas de uma forma chula e incoerente, um tanto exageradas. Mas a forma como são retratadas, é feita de maneira sublime, deixando quase imperceptível a mensagem subliminar. A linha entre irreal e real, é tão tênue, que nos faz acreditar que aquilo seja realmente verdade. E todas estas informações, chegam até nossas televisões, através das maiores emissoras de canal aberto do Brasil. Muito cuidado com o que você vê. Você pode estar sendo manipulado e nem sequer ter notado isto!
Carlos William Barreto
*"É possível contar um monte de mentiras, dizendo apenas a verdade. Por isto, é preciso tomar muito cuidado com a informação que você recebe."
(Comercial do jornal Folha de São Paulo).
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
As aparências enganam.
Todos nós somos diferentes. Em geral, temos semelhanças, mas estas semelhanças podem dizer coisas diferentes também. Um homem de terno pode ser associado a um homem de grandes responsabilidades. Há algum tempo atrás, homens bem arrumados em seus trajes engravatados, assaltaram um banco na cidade onde moro. Entraram sem esforço algum. O mais engraçado, é que poucos momentos antes do assalto, no mesmo banco; aconteceu uma discussão com um cliente... A porta giratória do banco travou, pois o cidadão portava algo de metal (um aparelho celular). Ele estava um tanto mal vestido, acabava de sair de seu emprego e, ainda estava com o seu uniforme sujo de tanto trabalhar. Os seguranças o barraram três vezes e, na quarta iniciaram uma discussão. Após o término da discussão, três homens bem vestidos tentaram entrar no banco e a porta travou. Um deles alegou que a maleta continha dinheiro e a porta travou devido ao material da maleta. Os três entraram e, sacaram as armas que estavam dentro das maletas. Os homens conseguiram fugir com o produto do roubo. E o cliente que foi barrado a alguns momentos antes do assalto, nem conseguiu entrar!
O que mais se falou, foi que os homens trajavam ternos. E o outro homem que foi barrado, nem sequer foi comentado nas reportagens. Ele foi julgado de forma errada pelos seguranças do banco, enquanto os outros homens, bem vestidos, adentravam o banco para causar pânico e roubar.
É um tanto assustador, pensar que: Um homem é julgado mais por suas vestes e sua aparência do que por sua capacidade ou pensamento.
As aparências enganam, e muito!
Tirem suas próprias conclusões
domingo, 21 de agosto de 2011
A filosofia do gato.
(Texto baseado na entrevista com: Agostinho da Silva. Filósofo, poeta e ensaísta português.)
O “dono” de um gato, assim como o “nosso” dono, tem de ter a mão bastante leve, para nunca machucar, fazendo com que, os castigos sirvam de lições. Assim como brigamos ou batemos em um gato, para que ele faça certas coisas em determinados momentos, a vida nos faz o mesmo. Embora não saibamos o significado real de nosso dono, quase sempre, o denominamos Deus. O que é uma coisa perigosa. Deus pode ser a explicação, para o que se possa existir, para o divino ou além físico, mas também pode servir para determinadas pessoas; ter o que garanta a ele uma forma de se portarem bem. A fé, uma maneira de convencer a si mesmo, de que algo realmente exista, sem ter nenhuma matemática no meio, sem ter nenhuma equação que o prove. O recomendado é nunca se dar nome ao nosso dono.
Assim como o gato que não nos chama pelo nome, mas em grande parte, nos obedece.
O gato é um animal que está naturalmente na vida, e se cumpre gato. E lá, imediatamente nesse contemplo, a idéia fundamental que parece ser. Nós, que não somos gato, mas uma coisa diferente; temos que se cumprir. Então a filosofia natural do gato, parece ser para todos nós, a de se cumprir. Não e a de cumprir só, é a de cumprir-se. Assim como deveria ser para nós, humanos. Simples assim, cumprir-se humanos. Coisa a qual, não cumprimos todo o sempre. Tornando-nos coisas diferentes a cada dia, moldados perante as situações que nos encontramos. O que não é totalmente errado, pois devemos ter cautela com nossas atitudes. Mas em grande parte, deixamos transparecer aquilo que não somos. Devemos ter cautela, mas sem deixar de lado o que somos realmente. Agir com cautela, mas sempre na veracidade do que somos.
sábado, 20 de agosto de 2011
Expandindo horizontes.
Olá queridos leitores. Até que enfim um retorno. Depois de muito tempo sem postar, tento voltar um pouco a este pequeno pedaço do meu mundo. Andei sumido, pois aconteceram diversas mudanças. Como em qualquer vida... Aconteceram coisas boas e ruins, mas posso dizer que estou em uma nova fase, uma vida nova e bem melhor. Bom... Voltando ao que interessa. Este tempo, um tanto fora da internet, me proporcionou varias experiências, que me renderam boas ideias e filosofias para escrever. Além de um relacionamento estável, com uma mulher linda, a qual amo muito! Minha noiva: Nathália Costa de Oliveira. A qual me deu uma nova visão sobre a vida e sobre tudo, uma nova vida. Espero que gostem desta nova fase.
Carlos William Barreto
Expandir ou limitar?
Você conhece o mundo? Você realmente tem conhecimento sobre o que nosso mundo é ou não é? Não! E posso afirmar isto com toda a certeza... Ainda existem lugares inexplorados, nunca pisados e "contados", colocados em numeros, assim como fazemos com tudo. Pois "gostamos" (eu particularmente não gosto muito) de classificar tudo por numeros. Mas voltemos ao foco... Há os oceanos! Conhecemos muito mais sobre o universo, que "nossos" oceanos. Fora as eternas mudanças que ocorrem até hoje.
Vendo por esse lado, o horizonte é muito longe não?
Ele é inalcançavel para alguns seres. E me resta a questão: Qual a dimensão de seu mundo?
Algumas pessoas tem como mundo, somente aquilo que enxergam. Não expandem seus horizontes. Não estudam, não perseguem os objetivos, e não buscam respostas para as suas próprias perguntas.
Existem, também, aqueles que ao contrário de limitar seu horizonte, o trazem para perto. Tornando as coisas mais visiveis, maiores e faceis de entender. São estes que tem o infinito como horizonte. Estes que além de estudar, perguntar, vão até o que procuram e olham de perto. São estes que arriscam suas vidas por respostas, por caminhos diferentes, por evolução! Estes são os verdadeiros expansores de caminhos.
E você? É um limitador ou expansor de horizontes?
Carlos William Barreto
Expandir ou limitar?
Você conhece o mundo? Você realmente tem conhecimento sobre o que nosso mundo é ou não é? Não! E posso afirmar isto com toda a certeza... Ainda existem lugares inexplorados, nunca pisados e "contados", colocados em numeros, assim como fazemos com tudo. Pois "gostamos" (eu particularmente não gosto muito) de classificar tudo por numeros. Mas voltemos ao foco... Há os oceanos! Conhecemos muito mais sobre o universo, que "nossos" oceanos. Fora as eternas mudanças que ocorrem até hoje.
Vendo por esse lado, o horizonte é muito longe não?
Ele é inalcançavel para alguns seres. E me resta a questão: Qual a dimensão de seu mundo?
Algumas pessoas tem como mundo, somente aquilo que enxergam. Não expandem seus horizontes. Não estudam, não perseguem os objetivos, e não buscam respostas para as suas próprias perguntas.
Existem, também, aqueles que ao contrário de limitar seu horizonte, o trazem para perto. Tornando as coisas mais visiveis, maiores e faceis de entender. São estes que tem o infinito como horizonte. Estes que além de estudar, perguntar, vão até o que procuram e olham de perto. São estes que arriscam suas vidas por respostas, por caminhos diferentes, por evolução! Estes são os verdadeiros expansores de caminhos.
E você? É um limitador ou expansor de horizontes?
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