quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Uma noite sem ter o que fazer. E alguns pensamentos avoados.

Deixo claro que são pensamentos pesoais, e idéias próprias... Não veio por meio deste texto gerar conflitos ou discussões sobre o que deve ou não ser feito.

Somos vida! E maior expressão de começo, meio e fim não há.

Ao existir somos o começo, com toda euforia pelo conhecimento, pelo descobrimento do novo... Adentramos o desconhecido, a procura de respostas e caminhos que nos levem aos meios. Fase de simplicidade, cautela e por certas vezes fracassos.Os mesmos que nos fortalecem e nos tornam dignos do acerto, mas... As perdas podem ao mesmo tempo fortalecer e enfraquecer algo. Esta... É a complexidade da existência. Saber distinguir e separar o correto do incorreto, o que é bom ou ruim para ser executado. Formas, trabalhos, escolhas e caminhos. O caminho traçado por um, não será o caminho que levará o outro a algum lugar. O saber... É algo de difícil entendimento, é o que nos distingue uns dos outros, nos tornam diferentes, mesmo havendo semelhanças. O que eu sei? O que me faz feliz, ou faz o próximo? Enfim a dúvida. Que nos faz entrar em colapso e assim enfrentarmos os meios. Enfim meios... Repletos de duvidas. Quem nunca duvidou de si? A frase de Shakespear, famosa pela maior duvida do ser, ou quem sabe do “não ser”... “Ser ou não ser, eis a questão!”. Esta... É a fase do crescimento em grupo. É onde encontramos nossos desejos em outros. É onde nos encontramos com o “espelho” da vida, duvidamos de nos mesmos e de nossa capacidade de crescimento. Crescimento este, com rebeldia. Diga-me alguém que nunca disse: “Eu sou adulto! Sei bem o que quero!” Mas o que é ser adulto? Adulto nada mais é, que uma “classificação” para uma fase. Fase esta que chega em diferentes horas para cada um, por isso digo que ser adulto é algo que lhe impõe. Envelhecemos mesmo que não nos tornemos adultos. E isto é certeza! Certeza esta que nos coloca no fim. Enfim... O fim! A certeza de que teremos idade o suficiente, para dizermos que somos mais vividos que outros. Certeza esta, que nos faz pensar no passado... E debochar de nos mesmos quando tínhamos tantas duvidas sobre os meios. E sobre o inicio? Que jamais imaginaríamos o fim. Fim certo como a morte, temida, mas aceita. Trágica ou, de fato normal... Por fim aceita. E esta... É a única certeza que temos desde o inicio. O resto é somente um ciclo. Criado para que tenhamos uma vida com um “certo” caminho... Para que tenhamos duvidas. Para que... Um dia, talvez, pensemos em seguir o caminho alheio. Esta é a realidade imposta, para que não tenhamos mais e mais vontades, a manipulação da vida por meios psíquicos e sub conscientes. Não digo que isto seja de má fé ou por propósitos, este é o problema... Apesar de sermos diferentes uns dos outros, não nos aceitamos. Digo isto de forma a se pensar que... Apesar de sermos únicos, passamos a odiar a diferença, pois ela se destaca no próximo. Fazendo assim, com que a atenção possa ser desvirtuada de nos. Mas nos sentimos bem quando esta atenção nos acolhe por sermos diferentes, ser diferente é mágico, trágico e nos carrega para o fim. Pois se aceitarmos... Cuidaremos somente de nossos caminhos. E seguiremos em paz, sem deixar nos levar pelo egoísmo ou egocentrismo de sermos diferentes. Quando há paz, não há o porque existir aqui. A existência neste mundo não é pacifica, muito menos inútil, ela serve de aprendizado... Quando esta aula acaba. E não temos mais o que aprender... Esta se torna chata, monótona e sem propósitos. Enfim o fim! De fato certo! E unico desde o inicio, apesar de duvidarmos sempre...

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