terça-feira, 6 de abril de 2010

Questione-se...

Tenho coragem para fazer tudo aquilo que tenho vontade.

Por conta disto... Sou criticado, julgado, questionado.

Sempre me pergunto se, estas mesmas pessoas, que teimam em tomar conta da minha vida, têm a mesma coragem. Até então, não vejo nada de agressivo nas coisas que faço e, se existe alguma agressão, ela é feita somente a mim! Claro! Não enxergo nas coisas que faço, agressão alguma; são experiências! E as vivo intensamente.

A todo instante, vejo pessoas se martirizando por não tomar certas atitudes ou, por não fazerem aquilo que têm vontade. E porque tenho de ser assim?

Quando escuto criticas... Não as construtivas, mas sim as arrogantes. Que lhe impõe a forma de pensamento, ou ideologia de quem lhe aponta o dedo. Quando isto ocorre, em meu pensamento surge um turbilhão de perguntas... Coisas como: “E o que você tem a ver com isto?”, ou, “Porque se incomoda tanto, se as coisas atingem somente a mim?”. Se eu estou satisfeito, porque me perturbar? Claro que, se for algo que atinja a outras pessoas e, de forma má... Você está sujeito a escutar todo tipo de critica. E não espere nada de bom grado! Mas quando a questão está em sua forma de “levar” a vida, ou como você gosta de se vestir... Entre tantas outras atitudes que, dizem respeito somente a quem toma tais atitudes pra si. Estas criticas, soam apenas como uma coisa... Inveja!

Se tenho coragem de alargar meus lóbulos a ponto de passá-los pela cabeça... Qual é o mal que faço a terceiros? Se uma pessoa sente-se bem vestindo uma calça rosa, qual é o mal que ela faz a terceiros? Não vejo mal algum! Então porque criticar estas atitudes, a ponto de deixar a cabeça do individuo tão confusa? É querer que todos sejam iguais e, não façam o que satisfaz a si próprio. É um tanto egoísta impor suas idéias a outras pessoas, não? E mais... Hipócrita a ponto de, por certas vezes, estas mesmas pessoas que criticam hoje, mais tarde, tomarem as mesmas atitudes que julgavam erradas.

Eu penso que, somos únicos! Cada qual no seu lugar, em seu ideal. Até o ponto que isto não faça mal aos outros. Somos mutáveis. É impossível comparar-se ao mundo inteiro, por todo o tempo. Não somos iguais um ao outro e, nunca vamos ser! Cabe a cada um, colocar-se em seu lugar e respeitar estas diferenças. Pois são elas que fazem termos interesse em conhecer pessoas novas, viver novas experiências, ter medo do que não conhecemos e, manter-nos com cautela. Que sentido teria a vida se todos fossemos iguais? Porque você sairia na rua, se você soubesse como todos seriam? E o pior... Iguais a você ou a mim! Imagine que mundo sem graça?! O que seria dos cabelos alisados, se todos gostássemos de “black power”? Ou dos “normais”, se todos gostássemos dos tatuados. Questione-se!

3 comentários:

filipina annamia.♥ disse...

O ser humano vive nessa de achar que o outro está sempre errado, não importa se o mesmo está fazendo por prazer, porque gosta. Insistem em criticar, sem pensar nas próprias atitudes, sem pensar que não vivemos para agradar uns aos outros e sim para nos satisfazer.
,_,

Marina Z. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ninna disse...

Muito bom o texto, nele você disse exatamente o que eu penso. Confesso que ainda não consegui tirar o "se importar com o que os outros pensam" do meu dia-a-dia, mas estou em busca disso, cada vez com mais coragem e vontade, porque, cada vez que saio na rua me vestindo do jeito que gosto, ou cada vez que alguem pergunta sobre as minhas tatuagens, e percebo que sou diferente e faço a diferença, que me diferencio daquela coisa tão comum que acaba sendo sem graça, eu me sinto bem, me sinto eu mesma, e essa é, definitivamente, a melhor sensação do mundo.