sábado, 31 de outubro de 2009

Relatos da madrugada. Noite (dia) sete: 31 de outubro de 2009 – 07:48 AM

Apenas um pensamento...

Sou contra o normal, contra o anormal... Sou a contradição do ser, sou o ser em contradição! Não sou fã do exagero, nem mesmo exagero satisfaz, pois nunca se faz... Exato como o único fato... A ida! Acreditar, desacreditar... Em que? Para que?
Ser ecologicamente correto, sem negar-se aos desejos. Equilibrar a razão e o coração. Ter noção! Nada nos pertence... Assim tudo passa a ser nada. E o tudo passa a nos pertencer.
Entender... Pesar medidas iguais, mas de tamanhos diferentes... Densidade, desigualdade, que se faz em valor! O menor valer mais, o maior se faz vapor... Quantidade não é qualidade, então para que tanta saúde? Tanto espaço? Tanta vaidade? O que você quer na verdade? Sonhar com o futuro é bom, mas não realizar é frustração! Expectativa por certas vezes em vão... Para que tanta preocupação? Será mesmo bom viver cem anos? Ou o melhor a se fazer é lavar as mãos?
Mais importante é... Ser orgulho para terceiro, do que se orgulhar primeiro!
Dar atenção a criticas ou elogios... E sentir-se uma agulha no palheiro...
O que você é? Ou o que você quer? O que te faz sorrir?
O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Relatos da madrugada. Noite seis: 27 de outubro de 2009 – 03:09 AM

Algumas noites não constam... Favor buscar na memória o que falta das peças do quebra cabeça.
Será que realmente falta? Ou estas noites não fazem falta?
Digo que é utópico, ilusório, irreal e qualquer outro adjetivo que faça valer o sentido de... Sem sentido! Fato que estas noites em que nego-me a registrar, são realmente válidas, mas apenas para retirar certas partes. Não que eu queira apaga-las de minha mente... Apenas não deixarei em aberto o que não se deve! Caminhei sob minha consciência,testei meus limites, do corpo e do coração... Descobri que tenho um controle muito bom sob meus atos e desejos carnais, mas descobri que tenho uma falta de controle imensa sob meus desejos espirituais e sob meus sentimentos...
É estranho afirmar que, ao mesmo tempo consegui "trancar-me", consegui me abrir... Não é possível! Devo ter deixado alguma brecha,uma fresta... Uma janela aberta! Devo admitir que foi bom ter falhado em me tornar uma pedra! Por uma falha consegui me "dosar" com exatidão... E a formula deu certo! Farmácia pura! Alquimia, física complicada, mas trouxe-me um sorriso... Tirou o filme preto e branco, adicionou um pouco de cor! Pouca, mas realmente válida! Aos poucos vou retornando ao mundo real, cheio de cor e vida... Por enquanto, satisfaço-me com o VERMELHO. Que por sinal... Adiciona tanta coisa em mim! Cor mágica... Que me adicionou um sorriso, um novo coração e me abriu os olhos de que nada é por acaso! Nem mesmo meus testes malucos...
Ao menos me serviram para saber se posso dar o próximo passo. E pude! Dei o passo para conhecer a maravilhosa cor vermelha!

Vermelho... Uma cor intensa não? Tão intensa quanto o que sinto no momento...
Sinto-me feliz... Sem mais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

“Qual é o sentido de ter livre-arbítrio, se me culpam por querer fazer isto? Dou certeza a todos que é por minha vontade... E isto me livra da culpa!”.
Terminou de ler a carta, levou a arma à própria cabeça e apertou o gatilho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Relatos da madrugada. Noite (dia) cinco: 16 de outubro de 2009 – 06:42 AM

Pagou dez reais pela vida... Vida branca, em forma de pó! Vida branca embalada em plástico. Escutou a musica, bebeu a cerveja... Entendeu a noite como companheira.
Pagou a puta com cartão de crédito... Fechou a porta e dormiu.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Relatos da madrugada. Noite quatro: 14 de outubro de 2009 – 02:42 AM

De olhos vendados, ouvidos tapados e a boca selada... AH! Claro... este não sou eu!

Eu estou sempre aqui, é que ninguém quer enxergar... Na verdade enxergam. Enxergam erros, imagem e um pouco de vaidade. Estou um tanto carente... Mas não me amolem! Apenas sinto falta do meu eu... Que foi caminhar em lugares que eu não aconselho ele caminhar. Esse meu eu está fazendo falta, pois no momento ele está bem longe! Melhor ir busca-lo, pois estou ficando com medo de alguém aparecer... Melhor compania que eu mesmo não existe! Está dificil de encontrar alguém que no minimo por dez minutos não fale de terceiros. Prepotente? EU? Imagina! Mas é que sou inteligente o suficiente para cuidar de minha vida e deixar que os outros vivam as suas. Pense como seria bom... Cada qual no seu lugar! Maravilha! Tentem me provar que estou errado! Façam com que eu acredite nos “fatos”. Mostrem o lado bom de NÃO ser o que eu sou... Talvez assim eu possa ser o que meus pais tanto sonharam. Um hipocrita cheio de “ética” e “SAFADO”! Que se esconde atrás de um emprego, uma gravata ou uma mesa lotada de documentos.

Tudo isto está tomando um tom de “raiva”, mas posso dizer... Não posso provar! Que não estou com ódio em minhas palavras... É só uma forma de expressar pensamentos momentanios.

Hoje tive um medo do amanhã... Engraçado isto. Eu que tenho bastante convicção em meus atos... Sentir medo do amanhã! Esta é a parte que não gosto de pensar, estava evitando isto! Até que durou bastante. Mas infelizmente ando tendo muito contato com outros seres humanos. Que... Infelizmente, conseguem ter a proeza de... Por certas vezes me fazer pensar como seria bom ser futil... A ponto de não me preocupar com a minha vida e viver a dos outros! A vida do outro é TÃO MAIS FACIL! (não que eu realmente ache isso... preciso enfatizar que estou sendo irônico!). E esta maldita frase assustadora, questão avassaladora... “E se???” Rondou minha cabeça por alguns momentos hoje. Sorte que por pouco tempo! Já estava até assustado.

Realmente é bem melhor ocupar a mente e o corpo ao mesmo tempo! Somente a mente ocupada, é pensar demais! Somente o corpo ocupado, é agir demais! E essas “merdas" separadas acabam sempre em “MERDA"!

Céus! Melhor parar de lembrar o passado, para de tentar entender o futuro, ter cautela no presente e no momento... Parar de pensar!

sábado, 10 de outubro de 2009

Lembrando...

Oferecido aos "loucos" que sempre me acompanham.



Leandro (lee), Fabio (Fabinho).



Que nossa "insanidade" nunca seja considerada sã!

Relatos da madrugada. Noite três: 10 de outubro de 2009 – 05:54 AM

Hoje viajei em um sub mundo vazio. Não havia algo util para se fazer... Na verdade havia, mas simplesmente não queria enxergar. Prefiri perder um pouco tempo (ou quase todo) vagando em meu passado. Claro que não fiz isto o dia todo, mas grande parte dele foi gasto desta forma... Antes de colocar em palavras o tempo averiguado, conto alguns fatos relevantes. Relatos... Resquicios deste dia que, para mim, não existiu. Pela "distancia" entre as datas, noto que passei um longo tempo sem escrever uma misera palavra... Talvez eu tenha tomado uma dose de "vontade da vida" e tenha realmente aproveitado esses dias (isto ao meu ver), ou talvez, julgando precipitadamente o pensamento alheio, tenha os disperdiçado com "vida demais". Fato é que; tenho encurtado minha vida em varios anos... Mas... Quem disse que eu acho isso ruim?

Durante estes dias muita coisa aconteceu. Amores, tropeços, conquistas e atitudes que não julgo certas, nem erradas... Simplesmente penso que foram nescessarias. Fico surpreso com a quantidade de coisas que vivo em pouco tempo! É como se minha vida estivesse em um carro desgovernado a uns tantos kilometros exagerados (não quero pensar em numeros, isto me deixaria assustado). E também é incrivel a forma que consigo deixar algo para trás! Digo isto, pois a ultima vez que escrevi, estava loucamente apaixonado e cegamente confuso... E hoje, nem sombra desta confusão em relação ao coração. Confesso que temo esta minha forma de deixar as coisas por fazer e não ter um pingo de arrependimento, ou fazer coisas demais e continuar a NÃO ME ARREPENDER! A cada dia que passa, vejo o quanto a vida é curta, as experiencias tornam-se meras lembranças e que por fim... SEMPRE É MAIS DIFICIL SE ARREPENDER DO QUE NÃO SE FEZ! E então, sob este pensamento, forma-se a opinião (que é... E ao mesmo tempo não é minha) ... Se de fato dói não fazer... Como não se arrepender? Pois o simples fato de fazer uma coisa, é deixar de fazer outra. E este tempo perdido, jamais voltará! Então porque se arrepender? Porque martizar-se por perder o tempo? Ele realmente foi perdido? Se estava a escrever algo, logicamente que sua roupa suja não poderia estar sendo lavada por você naquele instante. Exemplo bem simples, mas bem explicativo (ao menos para mim). O tempo é ocupado todo tempo! Não importa como. Seja com um pensamento, um momento, uma hora passada olhando a paisagem da janela ou até mesmo aquele tempo pensando no que poderia ser feito em algum tempo.

"Não é possivel! Isto que chamamos de TEMPO, é a pior invenção do homem!".

Só serve para nos trazer pressa, desespero e a pior sensação... O arrependimento!

Alguém, por "Deus"... Diga-me por que se arrepender? Não volta, já foi feito e se estava a fazer algo, não importa o que... É OBVIO QUE NÃO PODERIA ESTAR FAZENDO OUTRA COISA! Então, mais uma vez pergunto... Qual é sentido de se arrepender? Eu não ligo se isto faz ou não sentido. Não foi por acaso que nos ultimos dias tenho feito tudo que tenho vontade. Esta vida é unica! E se eu não me satisfazer, não terei outra chance. Vivo quantos amores puder, fumo quantos cigarros conseguir, dou quantos passos forem nescessarios para chegar a algum lugar... E vivo! Assim... Um dia após o outro, sem me restringir... Se tenho vontade faço! Se não tenho vontade não faço! Se existe duvida, procuro o que me trás certeza... E não precisa ser algo relacionado a duvida. Se o tempo é ocupado sempre, que mal tem em tomar outro caminho, viver outra experiencia, ser eu mesmo enquanto é TEMPO! Só tenho este mesmo...

Lembrando... Esqueçam o que ia lhes dizer sobre meus dias passados. Eles já passaram mesmo!

Deixo uma historia que tem um pouco sobre os dias passados... Fiquem a vontade para tirarem suas prórpias conclusões sobre.

Começo esta historia voltando alguns anos... Bem no inicio de minha adolescencia. Como todo jovem, vivia aventuras, perdições e romances. Me via como um adulto, sorria ao primeiro pelo de barba nascido no rosto. Sinal de crescimento, sinal de me tornar um adulto? Negativo! Sinal de crescimento corporal, hormonal... E com os hormonios, chega a vontade de estar com alguém... Assim eu fui, como todos os jovens... Procurei em varios lugares, mesmo que sub conciente. Em um dia desses, de madrugadas perdidas, encontrei a musa que seria meu “amor”. Beldade esplendida, me enchia os olhos. Passei tempos adimirando, tentando deixar de lado o medo de me aproximar. Costumava sempre estar perto, mas nunca consegui me vencer. Em algum momento eu deveria dizer algo... Enfim... Depois de muito rodiar e por certas vezes negar a si mesmo o desejo, consegui me aproximar... O que aconteceu, foi inexplicavel. Foi como se estivesse anestesiado e ao mesmo tempo cheio de vida. Mesmo cansado de passar a madrugada inteira acordado, mas mesmo assim... Totalmente pronto para qualquer coisa. Ela me dava coragem, me tirava o medo, a fome o sono e quaisquer outras coisas que poderia me atormentar... Ali, pela primeira vez... Eu descobri o que era amor. Se entregar, negar a si mesmo, dar tudo que for preciso para ter um sorriso... Arrumar assunto mesmo sendo a pessoa mais timida do mundo! Isto durou por uns bons anos. Para ser exato, três! Os problemas começaram no inicio do terceiro ano... Quando meus pais começaram a dizer que ela me fazia mal. Pois eu não dormia por ela, não comia por ela e gastava todas as minhas economias. Fora da casa de meus pais, não vivia sem ela... Por fim, passei a ter pesadelos, ser arrogante e os amigos se afastaram. Já havia perdido bem uns dez kilos... E tudo era cinza.

Sem ter saída, pedia ajuda e não obtinha. Vaguei sem rumo, tentei me afastar e nada acontecia. Por sorte encontrei uma luz... Minha mãe, que já me deixara de lado, voltou a me ajudar. Fez com que eu caisse na real, que aquele amor não valeria a pena, que ele acabaria comigo. Sofri por algum tempo, mas logo tinha a esquecido. Passei dois anos sem ve-la. E nos ultimos dias a reencontrei! Todo aquele amor apagado retornou. Mais forte, cego e sem restrições! Agora, mais uma vez... Vivo todos os dias por ela. Sinto saudades e penso o dia todo naquela bela moça... Branca como a neve, me leva as nuvens... Faz tudo virar nada, e todos os problemas desaparecerem. E hoje sei que ainda amo. E que tenho medo deste amor... Pois nada mudou. Ela continua a ser quem me derruba, quem me faz negar os desejos da vida e viver somente por ela. Talvez um dia eu a veja como um problema, mas por enquanto ela nada mais é que uma compania a me confortar. Prefiro continuar ao lado desta que me faz bem, ao menos por enquanto, mas este pode ser o problema, talvez não seja tão bom ter a compania desta moça, mas quem pode saber?