segunda-feira, 18 de outubro de 2010
VEJA O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL
domingo, 17 de outubro de 2010
Formatei meu computador.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Além da compreensão.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ser... humano?
terça-feira, 1 de junho de 2010
A cripta do conto...
-Corre Jeremias! Corre que o bagulho tá doido! Os nego vai tudo cair do céu malandro... O bicho tá pegano!
Continua...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Largou tudo e saiu voando junto aos sonhos... O conto de Ícaro.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Trecho da musica: Vertigem - Colligere + Pequeno trecho do poema: Eu nunca guardei rebanhos - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Perfeito!
Festejando um sorriso, uma surpresa...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A excessão
Me batia um desespero ao pensar nisto... Era como uma busca inutil por algo ilusorio, utópico!
Mas a vida está sempre a nos presentear, mostrando a nós, em nossos piores momentos que para toda regra, existe uma excessão.
Eu estava cheio de ver estas mesmas pessoas, que mais parecem pré fabricadas... Cheias de sí, mas sem conteúdo algum...
Então você surge... Diferente. Mas com tantas coisas aparentemente iguais. Como um encanto... Como uma excessão.
E você é esta excessão.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Re-Protestando
As horas passaram e o papel ainda estava em branco! Não conseguia pensar em nada. Na verdade, era um emaranhado de pensamentos. Talvez o ócio fizera-me pensar demais... E digamos que não era um sonho tornar-me um pensador, prefiria deixar isto para Nietzschie, ou Voltaire. Tudo que eu queria era um bom romance, mas o que vinha em minha mente; eram apenas vivencias infantis. As quais, na época, as nomeva como tal. Estupidas demais para se tornarem notaveis, intensas demais para expor em palavras. Confuso, não?
Podendo ter este rótulo, prefiro explicar... Um de meus pensamentos tornou-se evidente demais e, resolvi escrever sobre. Ultimamente tenho notado que há uma disputa absurda por atenção... Enquanto outros, como eu, só querem sossego e não o alcaçam. Por culpa, talvez,desta insana disputa. todo ser humano tem a mediucre mania de expor seus atos como grandiosos, mas o que é grandioso perto do ato alheio? E assim repete-se a discução, sem atingirmos sequer um começo de entendimento. Pois a discução pode até encerrar-se, mas arrisco dizer que, somente... E tão somente, pelo simples fato de alguma das partes entediar-se com a discução, ou simplesmente, entender que; o passo alheio, sempre será grandioso perante a quem o deu. O melhor, é continuar a caminhar. Concluindo... O que é grande para mim, pode não ser para outros. Acredito que isto sirva para todo ser “pensante” que perambula por este planeta. Mas, ainda existem os que querem, e teimam em tentar esta empreeitada sem sentido.
Com isto, adiquiri a mania de observar mais, falar menos. Agir mais, anunciar menos... E notei uma coisa interessante. Aos olhos alheios, eu continuava a anunciar meus atos. Mais interessante ainda, foi perceber que, as pessoas que pensam desta maneira, e que por uma graça maior, deram-me a oportunidade de ter conhecimento sobre o que achavam de minha pessoa; acreditavam firmemente que eu continuava a, digamos, gabar-me de meus feitos, ou continuava a expor a minha vida assim, soprando aos ventos. Ora! Como se estas mesmas, convivessem comigo as vinte e quatro horas do dia, ou melhor... Como se soubessem o que penso e faço, por todo tempo. Que bobagem! E eu acreditando que leitura de mentes só existissem em filmes. Não posso ter a ousadia de pedir que parem de pensar assim. Afinal, a vida alheia é sempre mais interessante. Estes acontecimentos rondavam minha vida a muito. E não conseguia achar explicação plausivel para tais atitudes.
Uma pessoa que prefere prestar atenção aos acontecimentos no caminho de outra, só pode ter uma vida monotona e sem graça. E pior... Ainda existem os que se incomodam, mesmo que o acontecimento não vá interferir em nada em sua vida, o individuo insiste em intrometer-se no que não lhe diz respeito. Pobres! Cometem coito a sí mesmos. Para que entendam melhor, vou utilizar-me de um palavriado chulo, talvez seja preciso para que alguns entendam. Gentinha com merda na cabeça, parece que gostam de andar pra trás e foder o próprio cu! E ainda teêm a pachorra de dizer que não cagam a própria vida! Eu peço, mesmo que não vá ser atendido. Parem de se incomodar com o que faço, não ligo para o que você é, não muda nada pra mim. E acreditem... Não tenho a menor intenção de atrasar a caminhada de outros. Não faz sentido!
Antes que me atirem pedras, tranquilizem-se... Contradizendo-me por um instante, anuncio um ato. Este, TALVEZ, seja o ultimo texto sobre o assunto, pois tive tempo e lucidez, para pensar e retirar-me de um “mundo” sujo e futil. Fiquem em paz, vivam suas vidas e as de outros, divirtam-se! Acredito que devo encerrar por aqui. Se não entenderem a mensagem desta vez... Devo julga-los como ignorantes. Cegos, surdos... Mudos não! Pois se o fossem, eu não estaria escrevendo este texto... Em pensar que eu queria escrever um pequeno romance apenas...
A insustentável leveza do ser
Mas, na verdade, será o peso atroz e a leveza bela?
O fardo mais pesado esmaga‑nos, verga‑nos, comprime‑nos contra o solo. Mas, na poesia amorosa de todos os séculos, a mulher sempre desejou receber o fardo do corpo masculino. Portanto, o fardo mais pesado é também, ao mesmo tempo, a imagem do momento mais intenso de realização de uma vida. Quanto mais pesado
for o fardo, mais próxima da terra se encontra a nossa vida e mais real e verdadeira é.
Em contrapartida, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, fá‑lo voar, afastar‑se da terra, do ser terrestre, torna‑o semi‑real e os seus movimentos tão livres quanto insignificantes.
Que escolher, então? O peso ou a leveza?"
Simplesmente fantástico!
domingo, 2 de maio de 2010
Até que enfim... (um texto mais que pessoal)
Depois de muito tempo analisando minha própria vida... Cheguei a conclusão, de que não posso fugir do que sou, em essência... Nu em pêlo. Devido a minha personalidade inconstante... Até, digamos... Ontem. Eu não sabia ao certo o que eram realmente os meus desejos, qual era o meu amor e, se talvez não seriam diversos amores. Foi uma fase dificil. Vinte três anos desta fase, para concluir o que eu nem comecei. Eu pretendia ser quase tudo que se possa imaginar! Eu fiquei perplexo com o amontoado de mudanças e emoções que vivenciei. Era como se, até agora, eu não fosse nada, mas ao mesmo tempo tudo. Bom... Posso dizer que ousei experimentar de tudo um pouco. Fui de cozinheiro à musico, de dependente químico à escritor. Quanta diversidade! Cometi erros como qualquer ser humano. Alguns, julgo agressivos demais... Outros, poderiam durar um tanto mais. E todos levaram-me ao que sou hoje. Não é algo dificil, percebermos que, somos feitos de nossos atos. Erros e acertos. Simples experimentos da vida, que nos levam a algum lugar. E é estranho enxergar com esforço o que está sempre abaixo de nosso nariz... Eu só enxergo minha boca refletida ao espelho, mas o espelho distorce minhas palavras, sendo que... São elas que eu deveria seguir. Foi preciso falar, e enxergar com o coração, mas com a paciencia da razão... Analisar cada passo dado, cada escolha e cada palavra que indicava uma ação minha. Para depois concluir a obra. E chegar ao que realmente quero. Lembrei de quando a dúvida atormentava a minha cabeça, e de outros também. Assim descobri que tenho de calar a boca e falar com o corpo. Anunciar um ato, é dar a chance para que alguém de coração ruim, o atrase. Assumo que ainda não me acostumei a isto, por vezes a empolgação é grande, e acabo por dar a noticia aos ventos... Hoje, faço isto com mais cautela. Fui aprendendo com a vida e com pessoas maravilhosas (quem me dera escutá-las antes), que temos de percorrer os nossos próprios caminhos, os que estão a nossa volta são alicerces, exemplos do que devemos ou não fazer... O mesmo acontece com o nosso caminho... Serviremos de lição para outros. E assim comecei a estabelecer o meu centro, o meu rumo. Decidi tomar um tempo a sós para pensar, me colocar nos eixos, acabar com esta inconstancia e, seguir... Focado, em um só caminho. Deixar de lado aquela pessoa confusa e atarefada, que mal sabia o que queria. Cheia de sonhos, que não sabia por onde começar. Hoje, posso dizer que tenho certeza do caminho que quero seguir, não importa o que outros vão pensar sobre isto... Importa o que eu penso! Tive tempo suficiente para decidir o que é bom para mim... E é seguir meu coração. Ser o que sei ser... Sem negar o amor que neguei por diversas vezes, sem ter vergonha de ser romântico; sem contar romances! Mesmo que eles somem menos que os dedos de uma mão... Sem negar que me arrependo de certas coisas, sem negar que sou humano! Como qualquer outro, que corre atrás do seu ser verdadeiro. Vou cozinhar por amor ao trabalho, tatuar por amor a este tipo de arte, e crescer por amar alguém. Mesmo que tenha sido um tanto tárdio... Vou consertar o que badernei. E eu só preciso provar isto a mim mesmo. E fazendo parte deste conserto... Preciso provar a uma pessoa, que a amo! Pois infelizmente... Eu mesmo a levei a duvida. Tudo bem, eu não tenho pressa... E já conheço as consequencias. Basta a paciencia, e talvez, força para suportar o ultimo ponto... Pois a duvida, ou certeza não está ao todo em meu alcance, mas farei o que for preciso, de forma positiva agora, até obter a resposta... Enfim, ATÉ QUE ENFIM... A sós!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A carta. (O grito abafado)
Durante muito tempo eu guardei estas palavras que me pertubam... Pertubação com uma data de inicio exata. Foi como um pesadelo... Peso imaginario, que se faz verdadeiro, que me fez perder o senso, mudar completamente, a esmo. Até então não havia percebido o que de ruim isso me trouxe. Um estado de coma, induzido por mim mesmo... Mas eu acordei, como alguém que é ressucitado após uma parada cardiaca. Foi assim que me senti! Uma vontade imensa de gritar, soltar estas palavras ao vento, para que possa saber... Fiquei calado por muito tempo, mas agora não posso mais suportar o peso destas palavras.
Eu fingi ser forte, fingi suportar... Mas não... Eu só pensava em pedir-lhe para ficar, eu seria capaz de me ajoelhar, implorar e te prometer o que jamais eu poderia cumprir, mas tentaria. Seria insensato, seria uma mentira, mas eu gostaria de ter o poder de te fazer ficar. Eu segui a razão... Afinal, o que eu poderia lhe oferecer? Infelizmente, eu sabia que não poderia fazer nada! Que eu não seria um beneficio em sua vida. Não poderia lhe impedir de tentar alcançar seus sonhos. Mas saiba... Se eu pudesse realiza-los, não hesitaria! E a única forma que eu poderia ajudar naquele momento, seria mentindo, que ficaria tudo bem, que eu não me importava com a sua partida. E se fosse preciso você me odiar para que você pudesse ser feliz, eu seria o seu mal. Só me restaram alguns dias, que eu não pude fazer com que fossem os melhores de sua vida. Isto me machuca, me corroe aos poucos. Saber que, talvez, aqueles seriam meus ultimos dias ao teu lado e, eu não poderia fazer nada, além de ficar ao teu lado... Me perdoe por mentir, por fingir que não estava acontecendo nada, eu precisava daquilo. Era o meu alicerce, saber que ao menos, eu teria as lembranças de que tentei te fazer sorrir. É dificil aceitar que o grande amor da sua vida está prestes a partir, mais dificil ainda, é tentar mostrar que isto não abala... Não fiz por mal! Eu só queria que você pudesse partir em paz, sem se preocupar com algo a mais que seu futuro. O que mais importava pra mim, era sua felicidade, e eu não poderia te privar disto! Eu via em seus olhos, o quanto almejava esta partida, e sabendo disto, tive que ser forte... Por vezes deixei o sentimento falar mais alto, me perdoe por isto, foram momentos de egoísmo. Momentos em que meu coração gritava, e me agredia, pedindo para que eu tomasse uma atitude. Mas o que eu poderia fazer? Dizer que te amo? Isto (acredito eu) não era nenhuma novidade... Me perdoe por não ter o suficiente para evitar tudo isto, me perdoe por não saber agir de modo correto, me perdoe por te preocupar, e tentar fazer você duvidar de seus sonhos. Foram atos desesperados.
Mas agora, você não vai mais voltar, e minha angustia não vai passar, eu vou viver assim. O que me resta, é observar o teu crescimento, mesmo que ao longe, só para ver que, hoje... Você pode sorrir, olhar para sí mesmo e dizer: “Eu consegui!”
Isto já me fará um tanto feliz.
Acredite, por favor... Você, e somente você é o amor de minha vida, nada mudará isto...
Não importa o que aconteça... Só quero que saiba que te amo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Mais um protesto não lido
A cada dia que passa, vejo mais e mais desgraças acontecendo, Mas não vejo atitudes que possam mudar isto. Não falo sobre as coisas naturais... Estas não podem ser evitadas, é um triste “destino”, talvez castigo. Sim! Castigo.
Castigo para toda essa ignorancia, arrogancia e pobreza de espirito.
A todo instante, sinto-me observado. É como se não existisse vida a sós... É como se todos dependensem de todos. O costume não é viver de imagem? Não se vive pelo espelho? E qual é a imagem refletida? É o próprio rosto, ou de outro ser? Eu imploro por estas respostas... Pois refletesse no espelho, mas vive-se pela imagem de outros. Duvidas, confusões, falsidade demais... Isso é a realidade atual. Pouca cultura, nada de beleza interior, nada de honra, sobriedade, sensatez... O que resta é viver de hipocrisia, futilidade... Mas eu prefiro morrer a viver nesta sujeira! Não preciso duvidar dos outros, nem viver em função de outros. Eu faço escolhas, e não me interessa se vou estar dentro dos padrões... Esta idéia ilusória que existe um propósito para diferenciar, estabelecer padrões e classificar pessoas ou coisas. Isto só serve para gerar pré-conceitos, conflitos e discussões.
Pelo que vejo os reais valores foram esquecidos. Tornaram-se meras desculpas para um desfile de egos... Melhor... Uma guerra!
Por poder...Territorial, pessoal, ou por simplesmente... Mostrar quem manda.
Isto vale a pena? Vale a morte? A perda de um amigo? Afinal... Para que serve tudo isto?
Quando se obtem o poder, o que vem depois? Uma imposição de idéias ou atos? Os que estão abaixo do poder, deverão seguir as regras de quem ganhou? E então... O sentido disto... Qual é? Transformar o mundo em um lugar onde todos são iguais? Se me lmbro bem, esta era a idéia básica do nazismo... E isto foi considerado tirania. Porque hoje é considerado positivo?
Não há sentido algum... Julgar o ato alheio como falho, e tomar para sí o mesmo ato como algo útil. Um tanto contráditório, não?
O mesmo serve para pessoas que se julgam algo, e não fazem metade do que falam.
Enfim... Nego-me a participar disto.
E deixo a frase que diz respeito ao atual momento, frase que a algum tempo... Adotei como filosofia de vida.
“Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos (Confúcio)”
Não precisei ler uma obra sequer dele para saber que meus atos não devem estar longe do que falo. Mas já julgando (talvez precipitadamente), muitos precisam.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Questione-se...
Tenho coragem para fazer tudo aquilo que tenho vontade.
Por conta disto... Sou criticado, julgado, questionado.
Sempre me pergunto se, estas mesmas pessoas, que teimam em tomar conta da minha vida, têm a mesma coragem. Até então, não vejo nada de agressivo nas coisas que faço e, se existe alguma agressão, ela é feita somente a mim! Claro! Não enxergo nas coisas que faço, agressão alguma; são experiências! E as vivo intensamente.
A todo instante, vejo pessoas se martirizando por não tomar certas atitudes ou, por não fazerem aquilo que têm vontade. E porque tenho de ser assim?
Quando escuto criticas... Não as construtivas, mas sim as arrogantes. Que lhe impõe a forma de pensamento, ou ideologia de quem lhe aponta o dedo. Quando isto ocorre, em meu pensamento surge um turbilhão de perguntas... Coisas como: “E o que você tem a ver com isto?”, ou, “Porque se incomoda tanto, se as coisas atingem somente a mim?”. Se eu estou satisfeito, porque me perturbar? Claro que, se for algo que atinja a outras pessoas e, de forma má... Você está sujeito a escutar todo tipo de critica. E não espere nada de bom grado! Mas quando a questão está em sua forma de “levar” a vida, ou como você gosta de se vestir... Entre tantas outras atitudes que, dizem respeito somente a quem toma tais atitudes pra si. Estas criticas, soam apenas como uma coisa... Inveja!
Se tenho coragem de alargar meus lóbulos a ponto de passá-los pela cabeça... Qual é o mal que faço a terceiros? Se uma pessoa sente-se bem vestindo uma calça rosa, qual é o mal que ela faz a terceiros? Não vejo mal algum! Então porque criticar estas atitudes, a ponto de deixar a cabeça do individuo tão confusa? É querer que todos sejam iguais e, não façam o que satisfaz a si próprio. É um tanto egoísta impor suas idéias a outras pessoas, não? E mais... Hipócrita a ponto de, por certas vezes, estas mesmas pessoas que criticam hoje, mais tarde, tomarem as mesmas atitudes que julgavam erradas.
Eu penso que, somos únicos! Cada qual no seu lugar, em seu ideal. Até o ponto que isto não faça mal aos outros. Somos mutáveis. É impossível comparar-se ao mundo inteiro, por todo o tempo. Não somos iguais um ao outro e, nunca vamos ser! Cabe a cada um, colocar-se em seu lugar e respeitar estas diferenças. Pois são elas que fazem termos interesse em conhecer pessoas novas, viver novas experiências, ter medo do que não conhecemos e, manter-nos com cautela. Que sentido teria a vida se todos fossemos iguais? Porque você sairia na rua, se você soubesse como todos seriam? E o pior... Iguais a você ou a mim! Imagine que mundo sem graça?! O que seria dos cabelos alisados, se todos gostássemos de “black power”? Ou dos “normais”, se todos gostássemos dos tatuados. Questione-se!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A bandeira contrária...
Certa noite... Refleti sobre este tempo em que vivo. Sobre o passado e também sobre as historias que conheço. Tempos em que não presenciei os acontecimentos, mas tive o privilegio de conhecer...
Tempos em que nossa arte, cultura e musica... Tiveram sua alta produtividade.
Tempos em que nossos grandes idealistas, pensadores e criadores, foram considerados improdutivos e sem utilidade. Julgados, condenados, extraditados por serem contra um estado ditatorial. Tiveram que pensar uma, duas, três vezes para passar suas mensagens, mensagens que de alguma forma... Atacariam a integridade deste governo extremista. Esconderam em refrões, pedidos de socorro, protestos contra políticos e até mandaram o próprio pai se calar! Tinham de esconder muito bem... Pois qualquer mensagem descoberta... Poderia ser motivo de morte. Neste mesmo tempo; os feriados tinham valores... Comemoravam-se conquistas, ou nos serviam para lembrar algo valioso.
Atos heróicos e força de vontade eram exaltados.
Hoje... Restaram os costumes e perderam-se os valores.
Estranho pensar que lutou-se tanto para termos algo em nossas mãos, para desperdiçarmos tão facilmente.
Deixamos a ignorância se alastrar como uma praga! Festejamos sem motivos, aceitamos escândalos governamentais e sorrimos ao ver o criminoso tornar-se herói.
E nossa nova musica? Citam sexo, drogas e criminalidade... Isto quando não são fúteis o suficiente para não valer nada! Musicas que rebaixam as mulheres, como se fosse natural. Crianças em contato com sexualidade, noticiários enfatizando desgraças... Sensacionalismo, oportunismo!
Nas ruas... Agressões sem motivos, desemprego, vadiagem. Preconceitos evoluindo!
Agora... Eu me pergunto... Isto é evolução?
Em minha adolescência, quando pensava e planeja meus protestos... Não era bem esta evolução que almejava. Não buscava me aproveitar da falsa liberdade para cometer meus erros.
Hoje enxergo que era infantil. Que meus protestos juvenis não tinham alvos exatos... Para onde mesmo eu apontava minhas armas? Não faço idéia...
Orgulho-me de atualmente levantar a bandeira contrária as minhas antigas idéias!
Como um estado pode ser tão cego? Cego por opção... Opção unânime! Do “povo” e “governo”... Que tapam os olhos com as próprias mãos, inutilizando-as para o trabalho... E ainda assim, diante a todo este ócio; reclamam seus direitos... Direitos? A quem? Para quê? Se destruir? Destruir alguém?
Recuso-me aos mesmos... Prefiro ficar no aguardo de outro golpe de estado!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Só um poema, pra ninguém (quem dera fosse =/ )
Quando vejo-te passar... Sinto-me um pobre louco que mal sabe se cuidar. Perdido em devaneios, sonhando alto demais... Tentando manter na mente badernada, a imagem de como seria tê-la em meus braços. Implorando para que a sanidade volte a tomar minha consciência! E novamente tenha motivos para levantar-me e caminhar em busca de algo melhor. Algo que possa lhe oferecer, que valha o teu preço, o teu olhar ou teu amor!
Tua imagem me perturba, mas não me incomodas nenhum pouco saber que és tu que tira-me o sono! Bela musa que encanta-me, com teu olhar misterioso, com tuas palavras perfurantes e teu corpo escultural. Venha para perto e mostre-me que ainda posso ter o direito de ser algo! Por mim... E por ti!
Quem dera este louco pudesse dividir estas palavras pessoalmente, com esta que vem a ser o motivo das mesmas...